quarta-feira, 26 de maio de 2010

... momentos...

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Esperei-te na ânsia dos ventos teus que envidam a embarcação das emoções minhas, mas nem uma brisa senti...



No teu silêncio desoriento-me sem saber como poder atracar em ti... Sim!! Atracar, em todo o sentido figurado da palavra ...
Atracar as emoções, enlaçando-te o corpo qual corda, âncorando-te a voz com sussurros prometidos, flutuando-te nos toques que adivinham entregas, permanecendo-te nos cheiros conhecidos mas ávidos de novas inspirações...

Sopra-me....

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2 comentários:

  1. Joana,
    Lá por isso eu sopro-te e que o sopro te leve de encontro às tuas "inspirações" ou aspirações?

    Nunca sei bem nos teus depoimentos se falas de ti ou do imaginário? Por favor...esclarecimentos! É que se é de ti que vêm estas emoções tão francas, tão verdadeiras, eu digo-te: és mesmo uma mulher completamente transparente! Também não ganhas depressões, não? Deitas tudo cá para fora...´é assim mesmo como diz "a outra" "assim ninguém tem tromboses"!

    Se fossemos todos transparentes não tinhamos chegado à bancarrota, não achas?

    Beijinho

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  2. Feiticeirinha,
    O "Silêncio" é, muitas vezes, a forma de melhor exprimir sentimentos. Abre a porta à linguagem do "olhar" e do tacto que falam todas as línguas... sem constrangimentos.
    Mas o "silêncio"(minúsculas propositadas)é também a arma mais cobarde e mais cruel... matando aos poucos, de forma encoberta... e sem transparência.
    Gostava de poder gritar... neste momento.
    Bjinhos

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