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Esperei-te na ânsia dos ventos teus que envidam a embarcação das emoções minhas, mas nem uma brisa senti...
No teu silêncio desoriento-me sem saber como poder atracar em ti... Sim!! Atracar, em todo o sentido figurado da palavra ...
Atracar as emoções, enlaçando-te o corpo qual corda, âncorando-te a voz com sussurros prometidos, flutuando-te nos toques que adivinham entregas, permanecendo-te nos cheiros conhecidos mas ávidos de novas inspirações...
Sopra-me....
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quarta-feira, 26 de maio de 2010
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Joana,
ResponderEliminarLá por isso eu sopro-te e que o sopro te leve de encontro às tuas "inspirações" ou aspirações?
Nunca sei bem nos teus depoimentos se falas de ti ou do imaginário? Por favor...esclarecimentos! É que se é de ti que vêm estas emoções tão francas, tão verdadeiras, eu digo-te: és mesmo uma mulher completamente transparente! Também não ganhas depressões, não? Deitas tudo cá para fora...´é assim mesmo como diz "a outra" "assim ninguém tem tromboses"!
Se fossemos todos transparentes não tinhamos chegado à bancarrota, não achas?
Beijinho
Feiticeirinha,
ResponderEliminarO "Silêncio" é, muitas vezes, a forma de melhor exprimir sentimentos. Abre a porta à linguagem do "olhar" e do tacto que falam todas as línguas... sem constrangimentos.
Mas o "silêncio"(minúsculas propositadas)é também a arma mais cobarde e mais cruel... matando aos poucos, de forma encoberta... e sem transparência.
Gostava de poder gritar... neste momento.
Bjinhos