terça-feira, 25 de maio de 2010

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... Ontem refugiei-me no meu local predilecto: frente ao Mar...

É verdade que não é qualquer Mar que me acalma mas apenas o Mar destas praias do Norte...

Negro, velho, cansado na teimosia do desgaste dos austeros penedos, sinto-lhe sabedoria e maturidade para ser meu confidente destes meus estados nostálgicos. A alma só é revelada (ainda que efemeramente) a confidentes eternamente silenciosos...

No enleio da maresia e das danças das gaivotas, já quase enrolada no movimento das ondinhas de maré baixa, ouvi-me, encontrei-te e dei-nos asas...

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