
Invejo a Água na sua liquidez, estados cristalizados, fluidez e penetração nos espaços improváveis...
Invejo o Fogo nas cores, no calor, no paradoxo de cura e destruição...
Invejo a Terra na eterna renovação, no seu ventre de seres vivos, nos cheiros que exala ao receber a chuva...
Invejo o Ar na invisibilidade, na força dos ventos que oculta, na dança que imprime às folhas ou outros entes leves...
E nesta inveja dos elementos, sentida na dualidade do meu Eu, acabo por me invejar...
Sou (também) Água porque penetrei em almas impenetráveis e aí me cristalizei,
Sou (também) Fogo porque me curo e me destruo na ambivalência das emoções,
Sou (também) Terra porque me renovo a cada reverso e sou ventre de vida,
Sou (também) Ar porque oculto ventos destemidos e enleio almas numa dança feitiço...
... Afinal, é na natureza de mim, do meu Eu, que me vejo: ... Uma mulher
...Para nos converter-mos em pessoas melhores, temos que nos assegurar de saber quem somos...
ResponderEliminar...somos o reflexo de varios elementos...interiores e exteriores...que fazem parte da vida...
Ser mulher...é essencialmente isso...vida!!!
bjs